sábado, 1 de dezembro de 2007

Brasil: Uma Copa permanente











O Brasil foi escolhido como sede da copa de 2014. Sendo considerado por muitos o “país do futebol”, há quem diga que a escolha não poderia ter sido outra. Há muitos anos não é realizada uma Copa do Mundo de Futebol na América Latina. Milhões de brasileiros e outros latinos esperam por esse momento.
A escolha do Brasil como sede, antes mesmo de ser anunciada, já era tida como certeza. Mas com severos critérios de avaliação para a escolha, como um país com tantos problemas de infra-estrutura e, sobretudo social, sendo sempre alegada a falta de receita para resolver os inúmeros problemas de emprego, habitação, saúde e educação que assolam a realidade da população pode ser escolhido como sede de um evento que requer tantos investimentos? Porque o Brasil conseguiu ser escolhido?

Tudo gira em torno de um jogo de interesses. A Rede Globo, por exemplo, investiu milhões de reais para que a Copa fosse realizada aqui. Não apenas porque quer que o país se desenvolva, mas por interesses comerciais, pelo retorno financeiro que terá. Será um volume tão grande que todo o investimento feito vai parecer quase nada.

A realização de um grande evento esportivo como esse gera desenvolvimento e aquece a economia local. Mas para realizar tal feito, é preciso fazer grandes investimentos, obras, construir novos estádios, fazer grandes reformas nos já existentes, melhorar a sinalização, as vias de acesso, a segurança.

Segurança. Esse é um ponto discutido todos os dias na mídia. A população, sobretudo das cidades consideradas mais violentas, almejam, pedem, praticamente imploram às autoridades o direito de ser livre, de andar na rua, carregar uma bolsa, usar um celular, ir para o trabalho ou passear sem precisar ficar olhando para os lados preocupados em saber de onde vem a próxima bala perdida.
Certamente que no período da Copa, como foi nos jogos Pan-americano, a segurança será super reforçada. Não passa uma agulha sem que se perceba. Mas e depois que o espetáculo acabar? Talvez o desejo de realização de um evento como esse no país não seja só pelo esporte, pela defesa esportiva da pátria, mas pelo desejo de segurança e de desenvolvimento. Acaba se criando um desejo de Copa permanente, para que haja melhores condições de vida.
Mas já que grandes investimentos no país, tanto por parte da iniciativa privada como do Governo escolhido pelos cidadãos para defender seus interesses e agir em benefício de todos infelizmente só são feitos para a realização de grandes eventos como o Pan-Americano ou uma Copa do Mundo, sugiro uma ação a eles: Vejam o Brasil como um grande evento, maior até que a copa do mundo. Os atletas a serem bem tratados e protegidos são as populações, os estádios e complexos esportivos são as casas e os locais públicos de lazer que devem ser reestruturados e conservados e o transporte público deve ser o melhor, pois leva todos até o seu destino para a realização de suas tarefas.
O Brasil é uma copa permanente que merece mais atenção que qualquer grande evento mundial. Antes de mostrar ao mundo o que pode fazer de bom, mostremos aos milhões de brasileiros que eles são mais importantes que mostrar para o mundo uma bola rolando.



quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito



Atividade 1

Site analisado:
Observatório da Imprensa

1. Avalie a usabilidade de um site jornalístico quanto aos quesitos abaixo e justifique as respostas:

- Clareza na comunicação: O site demonstra ter uma percepção correta de quem é o seu público? A linguagem é adequada ao tipo de leitor que ele procura?

O site demontra ter a exata percepção de quem é seu público: Pessoas esclarecidas preocupadas em discutir o papel da mídia, reportagens, abordagem da mídia em assuntos polêmicos. Além desse público, atinge estudantes da área, levando-os a refletir sobre o seu papel. É um exemplo claro de jornalismo participativo, pois os leitores têm a oportunidade de debater o tema levantado, dar sua opinião, discordar da reportagem e apresentar fatos que sustentem sua argumentação.

- Acessibilidade: O tempo de carregamento das páginas é um obstáculo para a navegação? É fácil descobrir o canal de comunicação com o autor dos textos, ou administrador do site?

O portal apresenta fácil acessibilidade. As páginas carregam rapidamente. Há uma grande facilidade de entrar em contato com o autor dos textos, tanto das seções como nos blogs e nos outros canais disponibilizados porque é oferecida a oportunidade de debater o tema. Esse debate pode ser feito não só com o autor, mas com outros leitores.

- Consistência: As páginas têm elementos gráficos que dão unidade ao site? Existem recursos que prejudicam a funcionalidade das páginas?

O site é apresentado de forma sóbria. Não há grande mistura de elementos que possam prejudicar a leitura. É disposto de forma simples e direta. O mais importante é o conteúdo e a agilidade, e não a estética.


- Navegação: Os links são claros nas intenções e eficazes em levar ao destino indicado? O tamanho das páginas é compatível com o conteúdo?

Os links são claros e objetivos. todos funcionam normalmente e de forma ágil. O conteúdo é bem distribuído na página.

- Apresentação visual: O site é faz bom uso da cor? Há algum tipo de exagero no layout que possa ser corrigido?

Não há problema a ser corrigido no layout. O site usa poucas cores e de forma uniforme, não prejudica a leitura.

- Mudanças: O que poderia ser feito para melhorar visualmente, ou deixar mais funcional, o site em questão?

O site não possui grandes problemas visuais. Talvez se o fundo fosse menos claro adquiriria mais profundidade. O fundo branco em combinação com as outras cores dá impressão de uma coisa parada, apática, o que não é o propósito do site.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Jornalismo Participativo: A evolução da mídia


O tempo passa e tudo vai evoluindo. Quem imaginaria décadas atrás que existiria o CD, o DVD, a câmera digital, o celular, o computador e a internet? A câmera permite que se tire centenas de fotos e se faça vários vídeos com áudio em apenas um cartão de memória, podendo ser vistos na hora. O celular, com modelos cada vez mais avançados, permite a comunicação móvel com pessoas em qualquer lugar do mundo, a produção de fotos, vídeos e o envio destes em tempo real. Os computadores são cada vez menores, e a internet permite a comunicação e troca de informações entre pessoas de qualquer parte do mundo simultaneamente.

Ao mesmo passo que a tecnologia vai evoluindo, o Jornalismo também vai se modificando. Com a internet, o Jornalismo passou a ser mais participativo. O público começou a produzir conteúdo(informações, notícias) e lançar na rede, principalmente através de blogs e fóruns. A socialização do Jornalismo teve grande impulso com grandes acontecimentos mundiais, como o atentado ao World Trade Center. Hoje, é cada vez mais comum encontrar na rede sites como o
OhMyNews ou o NowPublic, onde o público interfere diretamente na notícia.

Grandes eventos continuarão a estimular a ação do público, com o auxílio da mobilidade. O público exigirá cada vez mais transparência na produção jornalística. Neste contexto, o jornalista será impactado de duas formas: terá o público como "pauteiro", trazendo ao seu conhecimento assuntos que não imaginaria; e terá que se acostumar com o fato de que o público estará cada vez mais exigente com a busca do fato real. O jornalista não sai prejudicado com a produção e veiculação desse conteúdo participativo. Ele é estimulado e desafiado a fazer melhor o seu trabalho. Dessa forma, o jornalista exercerá cada vez mais seu papel da forma como a ética jornalística manda: produzindo conteúdo aprofundado e de forma isenta.

Sobre o assunto:

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Circo Roda Brasil apresenta Stapafúrdyo no Rio



Efeitos de luz com iluminações recortadas, bonecos infláveis, figuras humanas caricatas e acrobacias. Essas são as principais atrações do espetáculo Stapafúrdyo, que será apresentado até o dia 4 de novembro, no Circo Roda Brasil. A montagem parte do princípio de que errar é humano, tendo o enredo construído através da visão do palhaço, como se cada pessoa tivesse uma essência cômica. O diferencial é que ele satiriza os circos clássicos, com as personagens "contracenando" com animais de pelúcia coloridos, em combinações curiosas, como a "giravaca" (mistura de girafa com vaca).Outro aspecto que o difere das apresentações circenses comuns é sua trilha sonora. São tocadas ao vivo músicas de André Abujamra: Karnak e As Mulheres Negras.
Uma curiosidade a respeito do circo é a lona sem mastro central, diferente de todos os outros circos do país. A lona possui mastros de sustentão externos, o que privilegia a platéia com uma visão mais ampla do espetáculo.A montagem foi produzida pelas consagradas companhias Parlapatões e Pia Fraus, tendo o elenco formado por 20 artistas circenses. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet n° 8.313/91).O patrocínio é das Concessionárias Nova Dutra e Ponte SA, por meio do Programa CCR Cultura nas Estradas.O espetáculo Stapafúrdyo terá sessões às sextas-feiras, às 20h; aos sábados, às 16h, 18h30 e 21h; e aos domingo, às 16h e 18h30, na Concha Acústica de Niterói, situada à Rua Cem, s/nº, Centro.




Saiba mais sobre o espetáculo:

http://www.circorodabrasil.com.br/
http://olhares.aeiou.pt/stapafurdyo/foto1138210.html
http://my.opera.com/Campestre/blog/index.dml/tag/circo%20stapafúrdyo%20roda%20brasil

terça-feira, 5 de junho de 2007

Inclusão digital: Passo primordial para o desenvolvimento de um país




Sueli Alves



Em tempos em que se busca e se fala cada vez mais em desenvolvimento, não apontar para a relevância da inclusão digital seria um equívoco. O processo de evolução digital e a automatização fazem dessa inclusão um passo de suma importância para a realização dos serviços de forma hábil. A falta de atualização curricular neste sentido faz de profissionais, antes considerados altamente qualificados, e daqueles que pretendem entrar no mercado de trabalho, analfabetos funcionais.

Tempos atrás, a conclusão do ensino médio dava um up grade no currículo pessoal e era objeto de apreciação para se obter cargos de alto escalão. Atualmente, pessoas com apenas essa qualificação encontram dificuldade até mesmo para conseguir emprego como copeiras ou garis.

O custo de cursos especializados e as dificuldades financeiras para se obter um microcomputador, bem como o baixo índice de disponibilidade de acesso por parte do governo contribuem para a exclusão digital.
Difícil não vincular o baixo índice de desenvolvimento econômico e social de um país, incluindo a fome e a pobreza, à falta, ou baixo nível, de inclusão. Esta afirmação segue o raciocínio de que a inclusão digital aumenta o desenvolvimento do país, logo gera oportunidades e melhora a qualidade de vida das pessoas. Esse fato é notório em países desenvolvidos. A inclusão diminui o analfabetismo, sobretudo o funcional e conseqüentemente a fome e a pobreza.

No Brasil, assim como em outros países, as pessoas parecem estar despertando para esse fato, e já cobram do governo medidas que proporcionem tal inclusão de forma democrática. Obviamente, criar centros de aprendizagem gratuitos e facilitar a compra de equipamentos não vai erradicar de pronto a fome, a pobreza e a desigualdade social. Tão pouco zerar o índice de analfabetismo. Mas, sem dúvidas, é um grande passo para o país se desenvolver não mais ao "passo da tartaruga" mas, a médio prazo, veloz como um leopardo.
Não é uma questão de se tornar "refém" da informatização, mas de atualização para o bem como, se utilizada de forma correta, e não desenfreada. A tecnologia deve ser utilizada de forma consciente. Deve-se usá-la de forma a acrescentar, não como escravização.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

O que é ser de Brasília


- Você se sente confortável com a umidade de 10%.
- Você conhece os ministros e deputados como "O pai daquele cara da faculdade".
-Ao dirigir, você fica meio paranóico com os limites de velocidade.
- Você, de fato, pára o carro na faixa de pedestres.
- Você acha normal um PM a cada cruzamento e cruzar com uma viatura da PM a cada 500 metros.
- Você tem medo de jogar lixo pela janela do carro.
- Ouve dizer "é bem pertinho" e pensa tranqüilamente em 50 km.
- Você sabe do que estão falando quando perguntam "conhece alguém da cinco"?
- Todo fim de semana tem um churrasco.
- Você se sente à vontade com endereços em coordenadas cartesianas.
- Sabe que se for a um endereço nas 300, 100 e 200 irá a um apartamento bom; na 400 terá que subir escadas; na 700 vai ter de procurar vagas nas calçadas das casas e que, se for ao Sudoeste, corre o risco de que a quadra ainda não esteja asfaltada!
- Quando começam as chuvas você escuta " esse ano vai chover como nunca".
-Quando param a chuvas você escuta
"esse ano a seca vai ser braba".
- Você chama os amigos de seus pais de "tio" e "tia".
- Você vê alguém fazer barbeiragem no trânsito e diz "Só pode ser goiano".
- Acha que de mar o nosso céu não tem nada, e na primeira oportunidade dá uma escapada para praia.
-Odeia quando chegam os seus parentes querendo conhecer a torre e a esplanada.
- Você reclama para o amigo: "Não tem nada para fazer nessa cidade..." Mas fica indignado quando alguém de fora reclama que em Brasília não tem nada para fazer.
- Você reluta, reclama e acaba indo comer pizza no Primo Piatto.
- Sabe, perfeitamente, o que significa quando alguém diz "Eu moro no Lago".
- Quando vai a outra cidade fica indignado e não entende por que construíram ruas tão estreitas com tanto cruzamento.
- Vê crianças gostarem tanto de descer para brincar "debaixo do bloco".
- Pelo menos cinco pessoas que você conhece fazem Direito.
- Fica chateado quando te perguntam se já viu o presidente.
- Você vê o dia começar friozinho; acha perfeitamente normal que às 11hs esteja fazendo um calor de rachar; à tarde esteja muito,muito quente e seco; à noite, frio novamente ou até mesmo desabando um temporal; isto, além de a chuva ter iniciado e parado cinco vezes durante o dia ou à tarde.
- Você não tem a menor noção do que seja uma esquina deparalelepípedos.
- Você acha que casa com piscina é a coisa mais normal do mundo.
- Até hoje chama o mercado Pão-de-Açúcar de "Jumbo".
- Você sabe que "Ir ao Gilberto" não quer dizer visitar alguém.
- Sabe que Samambaia não é uma planta !
- Você diz "Vou ao Shopping" sabendo que isso só pode siginificar ir ao Parkshopping, se não, diria "Vou ao Pátio" ou
"Vou ao Alameda" .
- Sabe que se for ao shopping Pier 21, você não vai lá pra fazer compras.
- Sabe que uma boate da moda não dura mais do que três meses.
- Você, estudante, geralmente sai do colégio na sexta, vai pro Pátio, dorme na casa de um amigo e, no sábado à noite, vai pro Pier ... domingo é em casa !!!
- Já passou um carnaval ou feriado em Caldas Novas.
- Morre de rir, ou de raiva, nas vésperas de feriados, quando te dizem "o último que sair (da cidade) apaga a luz".
- Sempre que viaja é perguntado a qual gangue você pertence, e se você já queimou algum índio.
- Vai a churrascos onde o traje básico das meninas é jeans, sandália de salto alto e bolsa da Louis Vuiton;Biquíni nem pensar...
- Conhece, no mínimo, 10 pessoas que nunca foram ao Rio de Janeiro e têm mais sotaque que o pessoal de lá.
- Sabe que pra ir à padaria você leva, pelo menos, 10 minutos pra se arrumar.
- Sabe que as 3 girias da cidade são: Véi, Tipo e Cara.

Se você concordou com a metade deste texto, você realmente sabe o que é ser de Brasília....

É... Quem disse que Brasília não possui sua identidade?

sexta-feira, 27 de abril de 2007

O que não saiu no Agência Facos...


Sindicatos se reúnem e
discutem novos manifestos


Sueli Alves

Discutir a repercussão da Emenda 3, avaliar os aspectos positivos e negativos, definir formas de divulgação, novos manifestos e as ações do Dia do Trabalhador, em 1º de maio. Essas foram as questões levantadas durante a plenária de avaliação da mobilização pró-veto à Emenda 3, com representantes dos sindicatos trabalhistas da região, da CUT, Força Sindical e do Conselho Sindical, que integram a Nova Central Sindical. A reunião ocorreu na quarta-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Santos e Região.

A Nova Central visa mobilizar as centrais sindicais para agirem em conjunto. O intuito é informar a população a respeito da Emenda 3 e do reflexo dela na sociedade. Para tanto, o movimento entende que a comunicação é essencial. A Central pretende fazer campanhas de divulgação entre jovens, estudantes universitários, igrejas, aposentados e trabalhadores. Segundo o Diretor da Nova Central Sindical e do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Santos e Região, Valdir de Souza Pestana, leva muito tempo para conscientizar a população porque a mídia não divulga: “A nossa intenção é divulgar o máximo possível. A grande imprensa não divulga porque tem todo um interesse empresarial por trás”.

Ao final da reunião, ficou definido que a Central entraria em contato com a assessoria de comunicação do deputado federal Beto Mansur para promover um diálogo e exposição de pontos de vista entre ele e o movimento. O motivo desse encontro é a recente declaração divulgada pelo deputado, que apóia a emenda. Mansur afirmou que a lei beneficia os trabalhadores, discordando da posição dos sindicatos. A Central almeja expor suas idéias, visando uma possível mudança de voto do deputado.

Foram propostas ainda a colocação de barraca na praia com bandeiras dos sindicatos e informações, a iniciativa de um abaixo-assinado contra a Emenda 3 e a promoção de audiências públicas nas câmaras municipais da Baixada Santista sobre a mesma.


Emenda 3
A emenda 3 foi incluída pela oposição no projeto de lei que criou a Super Receita, unificando as secretarias da Receita Federal e da Receita Previdenciária. O presidente Luís Inácio Lula da Silva, como era previsto, vetou a norma polêmica. A emenda tira dos auditores fiscais da Receita Federal a competência para atuar em empresas verificando e penalizando a contratação irregular de pessoas jurídicas, deixando a cargo somente da Justiça do Trabalho. A norma dá respaldo à desvinculação empregatícia entre trabalhador e empresa. Com isso, ele perde direitos trabalhistas como o registro em carteira de trabalho, férias, 13º salário, licença maternidade e FGTS.

No último dia 23 foi realizado o Ato Nacional Pela Manutenção do Veto à Emenda 3, organizado pelas centrais sindicais. No Estado, as manifestações de maior repercussão foram as da Capital e da Baixada Santista. A norma vetada pelo presidente Lula ainda terá o veto avaliado e discutido pelo Congresso, podendo ser derrubado.

Dia do Trabalhador
O dia 1º de maio foi instituído em 1889 no calendário mundial como dia do trabalhador em referência à greve geral em 1886, em Chicago. Milhares de trabalhadores morreram protestando contra as condições de trabalho e reivindicando a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas. Neste ano, haverá em Santos um Ato na Praça das Bandeiras, no bairro do Gonzaga, às 8h30. Em seguida, sindicalistas e trabalhadores de todas as cidades da Baixada seguirão para a Capital, e participarão da celebração promovida pela CUT-SP, no cruzamento da Avenida São João com Ipiranga.

O diretor de Política Sindical da CUT- sub sede Baixada Santista e diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Adilson Guimarães Garrido, ressalta que a data não é de comemoração, e sim de reflexão. Garrido diz ainda que está sendo criado na região o Conselho Municipal de Emprego. Segundo ele, dentre os objetivos do conselho está a divulgação e fiscalização nas empresas e órgãos a respeito do cumprimento da lei do primeiro emprego e pressionar estes a promoverem cursos de reciclagem para os funcionários. E completa: “A intenção é promover também a formação de mão de obra qualificada. As pessoas visam muito a faculdade e fica faltando mão de obra técnica”. As reuniões serão abertas ao público mas ainda não têm data definida.